Documentário: Fyre festival – Fiasco no Caribe
Imagine a seguinte situação: você recebe uma proposta com um alto custo, porém irrecusável, para viajar ao lugar dos sonhos, com promessa de acomodações luxuosas, banquetes deliciosos com as mais finas iguarias, altas aventuras e shows dos seus artistas favoritos. E essa mesma proposta também é apresentada para outras pessoas, que junto com você decidem comprar e seguir viagem para o “paraíso”. Ao chegarem lá, no tão desejado lugar, vocês se deparam com um ambiente vazio, em construção e totalmente contrário as suas expectativas. Não há sequer um copo com água ou cadeira para sentar, ficam submetidos a condições climáticas horríveis e percebem que foram vítimas de um golpe.
Acredite, algo parecido com essa situação realmente aconteceu no “Fyre Festival: fiasco no Caribe” em 2016, um grande festival de música em que tudo deu errado. E podemos ver o desfecho dessa história através de um documentário lançado ainda esse ano. Tudo começa com a ideia de um jovem empresário chamado Billy McFarland, que juntamente com o rapper Ja Rule decidem promover um aplicativo mediante a organização de um grande evento imergido na ostentação, contratando uma verdadeira elite constituída pelos maiores produtores de festivais, influenciadores digitais, modelos, músicos famosos, e muitos outros artistas de várias segmentações. Era realmente um plano incrível, eles tinham os melhores profissionais para que tudo saísse perfeito, até que algo deu errado tornando esse festival conhecido como o “grande fiasco da história”.
Por fim, muitas lições podem ser tiradas dessa experiência vivida por inúmeras pessoas, como por exemplo, redobrar a atenção nas mídias sociais ao contratar um serviço ou adquirir um produto, que apesar de nos atrair visualmente, muitas vezes não é entregue como o que foi mostrado. Além disso, é possível extrair conhecimentos sobre tudo aquilo que deve ser evitado e estudado antes para evitar possíveis conflitos e desastres durante um evento. Esse é um documentário perfeito, especialmente para quem é profissional de eventos. Então, fica a dica do mestre do cerimonial, Roberto Cohen.