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Origem dos padrinhos de casamento

Existem inúmeras versões que tentam explicar a origem da tradição do apadrinhamento nos casamentos, mas não há nenhum consenso entre elas, pois varia de uma cultura para outra. A seguir apresentaremos brevemente as mais populares.

 A primeira versão diz que esse costume surgiu na Roma Antiga, quando os noivos subiam ao altar ao lado de outras pessoas vestidas semelhantemente a eles, com o objetivo de evitar ex-namorados e maus espíritos que viessem atrapalhar a união.

Em outras culturas, as madrinhas eram damas de honra que acompanhavam a noiva em vários lugares, e eram responsáveis por cuidar de seu vestido, cabelo e maquiagem. Conta-se também, que na Idade Média a noiva passou a ocupar a posição esquerda durante a cerimônia, para que o noivo pudesse estar livre do outro lado e empunhar a sua espada caso precisasse protegê-la de algum sequestrador. Contudo, um tempo depois, surgiu a figura do padrinho em forma de guerreiro que estaria presente para trazer mais segurança ao casal.

No Brasil, essa tradição surgiu com a Igreja Católica, especificamente com o Concílio de Trento, com a determinação de que o casamento deveria ser celebrado com a presença de duas ou três testemunhas, dando origem aos padrinhos de casamento. Atualmente, não há limite quanto ao número de pessoas, e os escolhidos para ocuparem esse papel comumente são amigos próximos ou familiares em que os noivos podem confiar. Os vestidos das madrinhas normalmente são da mesma cor, enquanto os trajes dos padrinhos tendem a ser iguais, com a gravata da mesma cor dos vestidos das moças.

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